quinta-feira, 31 de julho de 2014

Neste dia da Mulher Africana:




SUBSÍDIOS PARA UMA TOPONOMÁSTICA AFRICANA

Dos nomes geográficos e sua relação com a linguística

A definição de um corpus para uma toponomástica africana começa por algumas decisões concernentes às áreas disciplinares que terão de ser examinadas. Assim, além de decisões relativas a uma escolha de entre as várias disciplinas (como é a África percepcionada pelos africanos, tal como se manifestará na oratura, a rica e ainda incipientemente estudada tradição oral) que nos podem apontar caminhos para uma interpretação da toponímia deste continente avulta decerto uma reflexão sobre as componentes da área linguística, como a  Etimologia e a Semântica. Aqui, aliás, ultrapassam-se questões relativas às estruturas propriamente ditas (embora não as descartemos de todo).
Podemos começar por apontar que linguisticamente, de facto, estamos perante uma realidade de Jano. Primeiro, a diversidade linguística, com cerca de mil línguas, excluídos os dialectos: depois da América pré-colombiana, a África é o continente mais poliglota, embora apenas poucas dezenas dessas línguas tenham mais de um milhão de falantes. Uma diversidade correspondente ainda a uma distribuição de espaços bastante ampla, isto se apenas nos ativermos ao critério “línguas”, descurando assim a sua filiação a uma das sete famílias de línguas cientificamente definidas. Perante mapa tão retalhado não é de admirar que o continente apresente tantas línguas veiculares – o suaíli, a oriente, o haussa a ocidente, o lingala e quicongo/kikongo na RD Congo, o fanagalo nas minas sul-africanas, o amárico na Etiópia, o árabe na África do Norte. Também a influência dos conquistadores e suas línguas (árabes a partir do século sétimo, os europeus desde o século Quinze...)
E, central  a tudo isto, está o facto de a maior parte das línguas africanas serem ágrafas e por isso se desconhecer uma boa parte das designações que foram tendo ao  longo do tempo, sítios e lugares. É, portanto, uma designação estranha que muitas vezes prevalece, dada por um geógrafo ou viajante movido por várias coisas, desde a curiosidade turística (passe o anacronismo) à expedição em busca de novos territórios e fontes de riqueza, ou mesmo o exilado político em degredo ou o criminoso em fuga. Assim, relatos em língua arábica, em grego – comummente organizados na literatura como descrições de geógrafos árabes, gregos – dão conta de lugares...

É neste contexto que se verifica uma etimologia variada para os nomes dos países africanos. A começar pela designação do continente:
África - A designação África procede  do grego aphrike ("sem frio") e foi primeiro aplicada ao Norte de África. À medida porém que a Europa foi descobrindo a sua extensão, o nome aplicou-se a todo o continente. A riqueza proverbial da África é o topos preferido nas primeiras descrições dos historiadores e geógrafos gregos e romanos e não é desmentida pelos inventários do império romano. Estes dão conta das quantidades extraordinárias de produtos agrícolas produzidos nos vastos domínios de proprietários romanos, sendo o imperador o maior dos latifundiários. Mas há mais, muito mais: pedras preciosas, mármores, tintas, essências, madeiras, animais e plantas exóticas. Produtos em bruto sobretudo, mas a arte em madeira e metais, a azulejaria decerto trazida por árabes  também existe.
Uma nota para os (17) Sahelianos: Benim, Burkina-Faso, Cabo Verde,  Camarões, Chade, Congo Brazzaville, Gabão, Gana, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Mali, Mauritânia, Nigéria, Níger, Senegal, Sudão e Togo.
Argélia – O país recebeu o nome da sua capital Argel (em Árabe, ا- Al-Jazair ("A Ilha"), em referência às ilhotas que outrora havia ao longo da baía desta cidade.
Angola –De Ngola, título do rei dos Quimbundos, povo que habitava um território hoje partilhado por três países -  Angola, RDCongo e RPCongo. Em 1482,  quando o marinheiro português Diogo Cão aportou na embocadura do Rio Congo, toda a região era administrada por dois reinos distintos: ao Norte o Bacongo e a oeste e centro o Quimbundo, também designado Ndongo. O soberano destes era o Ngola, e foi a partir desse título quimbundo que toda a região viria a ser nomeada Angola, incluindo três reinos - Angola, Benguela e Congo.
Benim - (Antiga Daomé). O nome vem do antigo reino nigeriano do Benim. O nome que teve do séc XVI, data da sua fundação pelos descendentes do fundador de Ifé, até à independência, em 30.11.1975, era Daomé, (pronunciado na língua ---Dan Ho Me "no ventre de Dan"). Este antigo reino situava-se a sul da actual República do Benim.
Botswana – Nome do grupo étnico predominante, os Tswana. Antiga Terra dos Bechuana. Bechauna é outra pronúncia para Botswana.
Burkina-Faso – Na língua Mossi significa "Terra dos Homens Incorruptíveis", nome que tem desde 1984 quando substituiu o de Alto Volta, este que era uma referência à sua localização geográfica relativamente ao rio Volta. Burkinabé.
Burundi – De Rundi, a língua falada em todo o território.
Camarões (Cameroon/Cameroun) – Do nome que os portugueses, aí chegados em 1471, deram ao actual rio Wuri, por terem visto aí muitos destes crustáceos. Camaronês.
Cabo Verde (Cape Verde/Cap-Vert) – Da designação dada por Dinis Dias, em 1444, ao ponto mais ocidental de África, originou-se o nome do país-arquipélago.
Centro-Africana, República
Chade – Do nome do lago, na sua fronteira sudoeste com a Nigéria.
Comores (ou "Comoros") – O nome deriva do árabe kamar or kumr, “lua”, e foi primeiro dado a Madagáscar, antes de o ser ao arquipélago a noroeste. As quatro  ilhas principais foram islamizadas no século XII e cada uma foi, desde então, um emirado autónomo, conhecido dos navegadores portugueses – que lhe chamaram o Comoro –desde inícios da era de Quinhentos. A autonomia manter-se-ia até à ocupação pelos colonizadores franceses, no século XIX, e só voltaria a ser plenamente reconquistada com a proclamação da independência do Estado das Comores, um dia depois da de Cabo Verde. 
Congo, RP – Do reino do Congo, do século XV, delimitado pelas duas margens do rio Congo, e que compreendia as actuais RP Congo, RD Congo, Angola e Zâmbia. Em 1482  quando o marinheiro português Diogo Cão aportou na embocadura do Rio Congo[3] toda a região era administrada por dois reinos distintos: ao Norte o Bacongo e a oeste e centro o Quimbundo, também designado Ndongo. O soberano destes era o Ngola, e foi a partir desse título quimbundo que toda a região viria a ser nomeada Angola, incluindo três reinos - Angola, Benguela e Congo. Línguas Nac:  lingala 50%,  monokutuba 30%,  lari 15% - todas bantu. Só cinco séculos depois, os Europeus se fixaram no território, com a Conferência de Berlim de 1885 a reconhecer o protectorado francês iniciado por Savorgnan de Brazza, em 1880 ao assinar um tratado com Makoko, o rei dos Bateke. Em 1908 fez parte da África Equatorial Francesa
Congo, RD – ex-Zaire, este o nome tradicional do Rio Congo. 
Costa de Marfim /Côte d'Ivoire /Ivory Coast – As primeiras refªs são da 2ª metade do século XV por negociantes europeus atraídos pela abundância de presas de marfim. E seria este produto a dar o nome ao território.  Diula, mandé, baoulé.
Djibouti - (Antigo Território dos Afars e Issas). Do nome do porto da sua capital.
Egipto - Do g. aigípan “Pã com pés de cabra”, sobrenome do deus romano Silvano, designava os habitantes de África, meio homens meio bodes. O actual território é, em termos geográficos, o descendente directo do Antigo Egipto.
Eritreia – Da expressão latina Mare Erythraeum, "Mar Vermelho", com que os italianos nomearam as suas colónias no Mediterrâneo, a partir de uma refª clássica, a da Eritreia, uma das doze cidades da Liga Jónica, depois Liga Délica. Possivelmente,não será de descurar umalenda relatada emPlínio segundo a qual as suas águas faziam crescer os cabelos, mas...  no corpo. Depois, Eritreia, nome que o país adoptou aquando da independência face à Etiópia. 
Etiópia – Os antigos gregos deram-lhe este nome que significa "faces queimadas". O nome original era Abissínia.
Gabão – Quando os portugueses aí chegaram em 1471, acharam que havia uma semelhança entre a forma do estuário do Rio Como e a do “gabão”, casaco de mangas e capuz, cuja forma se assemelhava ao do Estuário do Rio Como.
Gâmbia – Do nome do rio que atravessa o país. Quando os portugueses aí chegaram em 1446, sob o comando de Nuno Tristão, ou de Estevão Afonso com oito caravelas, dominava na região o rei dos mandingas e a acolhida foi hostil. Só dez anos mais tarde Diogo Gomes subiria o rio até 400 km da foz, estabelecendo relações comerciais.
Gana – Do nome do antigo reino, fundado antes de 500. As primeiras descrições são de Al-Bakri e Al-Idrisi, c.1067 e 1154, respectiva/. Referem que o império está no auge do seu poder, devido ao seu ouro. Aliás, na 1ª referência ao Gana, de 772, Al-Fazari, um astrónomo,  chama-lhe “Terra do Ouro”. Pelo mesmo diapasão afinou um século mais tarde Al-Masudi, assim como o seu contemporâneo Al-Hamadhani, que algo hiperbolicamente escreveu que aí o ouro crescia como as plantas na areia, como cenouras e arrancado ao entardecer. Ibn Hawkal descreveu o soberano do Gana como o rei mais rico entre os reis em toda a face da terra. Riqueza que lhe viera em parte por herança desde tempos remotos acumulada. Relato idêntico ao de Al-Bakri, que acrescentara que ao rei eram reservadas as pedras de ouro e ao povo o ouro em pó e que até os cães reais, que faziam a guarda ao soberano, tinham coleiras de prata e ouro. Al-Idrisi escreveu que o rei possuía uma pedra de ouro, toda natural, que pesava trinta libras. Acrescentou que a pedra fora furada para que se prendesse nela o cavalo de Sua Majestade. Tão importante como o comércio do ouro era o do sal, extraído em Taghaza, no Saara, que valia o seu peso em ouro. Também havia exportação de escravos.
O comércio que tinha como principal promotor e intermediário o Gana era tão importante que Ibn Hawkal relata ter visto em Sijilmasa, entreposto desse comércio entre o norte (Egipto e Norte de África) e o sul (controlado pelo rei do Gana), um comerciante passar a outro um cheque de 42 mil dinares (100 mil libras em 1966). (Bohaen, A. Adu. Topics in West African History)
Guiné (Guinea/Guinée) - Do berbere aguinaw, ou gnawa ("homem negro"), com que os Berberes (Nómadas do Saara) descreveram a África Ocidental.
Guiné-Bissau – São, além do crioulo, 25 as línguas de duas famílias, a Oeste-Atlântica e a Mandê, estas duas das sete subfamílias da Família Níger-Congo. E o apodo de “étnicas” que em geral as acompanha, é em  termos de ciência linguística irrelevante.
Guiné Equatorial - Guiné-Conacri (Conakry)
(Fica para logo!)

Lesoto (Lesotho) – Do nome étnico Soto, a etnia dominante. Antiga Basutolândia. 
Libéria - Do latim liber, o nome geográfico constitui uma referência ao regresso dos escravos libertos dos EUA que fundaram a actual República da Libéria. 
Líbia (Libya) -   Em 1934, a Itália adoptou o nome que os Gregos deram ao Norte de África, excepto Egipto. A nova colónia  compreendia as Províncias de Cirenaica, Tripolitânia e de Fezzan.
Madagáscar – Nome de origem incerta. Atribui-se a Marco Polo (que nunca aí esteve) a sua confusão com Mogadíscio, actual Somália. A ilha começou por ser referida ora como Madeigascar ora como Mogelasio. Madagascar cerca do S. XVI. Pode ser uma referência local, "Terra dos Malgaxes", designação deste etnónimo e também da língua local, aliás uma língua não-africana, segundo Greenberg que a classifica no grupo das malaio-polinésias. Outra versão é que os Reis Malgaxes se referiam à ilha como "Izao will rehetra izao " ou " Izao tontolo izao ("toda essta terra"). 
Malauí / Malawi – Deriva de Marawi – Uma confederação de estados outrora existentes na área hoje ocupada pelo Malauí. 
Mali – A partir do nome do antigo reino do Mali. 
Maurícias / Maurício - Em honra do príncipe Maurício de Nassau, os exploradores holandeses deram à ilha o nome de Mauritius. Os franceses dominaram-na a partir de 1715 e chamaram-lhe Ile de France. Em 1810, a ilha foi invadida por ingleses que lhe deram o primeiro nome, com estas duas formas em português.
Mauritânia (Mauritania) – Das descrições  espanholas que referiam a terra dos Mouros, o etnónimo para os governantes árabes do Sul da Península Ibérica. Mas a história do nome recua até ao antigo Reino Berbere.
Mayotte – Na sua maioria o povo é Moare, de origem malgaxe. Mayotte chamava-se o seu primeiro governador francês. Note-se que Maore ou Mahore (Comoranos) descreve as terras deste grupo étnico, os Moares.
Marrocos – O descendente directo do Antigo Marrocos.
Moçambique – Nome em honra de Mouzinho de Albuquerque, o português que no séc. XIX dominou as rebeliões nacionalistas e abriu caminho ao controlo português sobre o território. 

Namíbia – Do deserto do Namibe, ao longo da costa. Namibe, na língua nama significa "sítio onde nada existe". 
Níger e Nigeria - Do latim niger, “negro”. 
Quénia (Kenya) – Da montanha do mesmo nome, do Kikuyu Kirinyaga, ou Kere-Nyaga ("Montanha da Brancura"). 
Reunião – Departamento ultramarino francês, as ilhas têm esse nome desde 1848 depois de várias mudanças de nome e da ocupação temporária por ingleses.
Ruanda (Rwanda) – Da língua nacional, Ruanda (ou Kinyarwanda).
Saara Ocidental (SADR) –Outra designação: República Democrática do Sarauí Árabe. Esta provém do nome do grupo étnico dominante, os árabes sarauís. 
Saara Ocidental (SADR) –Outra desingação: República Democrática do Sarauí Árabe. Este provém do nome do grupo étnico dominante, os árabes sarauís. 
São Tomé e Príncipe – Descoberta em 1471, pelos pilotos Pêro Escobar e João de Santarém ao serviço de Fernão Gomes, a 21 de Dezembro, dia de S. Tomé. A segunda ilha, porque descoberta a 17 de Janeiro e seguindo o método de atribuir aos santos festejados no calendário as novas terras descobertas, foi-lhe dado o nome de Santo Antão, depois Santo Antóno, e finalmente Santo Antóno do Príncipe – por ser o príncipe, futuro João II, o usufrutuário da cana-de-açúcar (aí introduzida pelo seu donatário António Carneiro).
Senegal – Do Rio Senegal (Há quem diga que deriva do wolof "sunu gaal", significando "nosso barco", a resposta que os pescadores Lebus teriam dado à pergunta sobre o nome daquilo que apontaram os primeiros europeus aí aportados.)
Serra Leoa –Quando o navegador português Pedro de Sintra aí aportou em 1462, a forma das montanhas sugeriu-lhe o nome. Um século depois, os ingleses anglicizaram-no para  'Sierra Leoa';  no S.XVII era em inglês 'Sierra Leona', e cerca de 1787, sob domínio britânico “Sierra Leone”.
Seychelles - Em 1756, as ilhas tornaram-se a colónia francesa de Séchelles, do nome de Moreau de Séchelles, Ministro das Finanças sob Luís XV. Durante o S. XIX, sob domínio britânico o nome foi anglicizado em Seychelles.
 Somália –Do povo, os  Somalis, o grupo étnico dominante, aí chegado antes do séc. VIII, depois de comerciantes iranianos e árabes aí introduzirem o Islão. Estes pr seu turno encontraram-no povoado, desde tempos remotos.  Migrações sucessivas de negros e árabes até ao século XVI.
Suazilândia (Swaziland) – Do inglês “a Terra dos suázis”, o povo que forma 97% da população e aí estabelecido desde o séc. XVIII. 
Sudão – Da expressão árabe bilad as-sudan, "terra dos negros", usada por árabes para escrever a actual África subsaariana (ie, excepto Marrocos, Tunísia, Líbia, Argélia e Egipto). (ie, excepto Marrocos, Tunísia, Líbia, Argélia e Egipto).  Herdeiro dos antigos reinos de Napata, séc. VIII a.C., e de  Meróe, séc. IV a.C. 
Tanzânia – Aglutinação de dois nomes, o da continental Tanganhica o das ilhas de  Zânzibar. Aglutinação de dois nomes, o do Tanganhica, continental, e o das ilhas de  Zânzibar, territórios unidos em 1964 (3 anos depois da independência do Tanganhica), mas conservando  a sua autonomia.  Das  1ªs regiões habitadas, há c. 2 milhões anos. Bosquímanos. Bantos, no princípio da era cristã. S. VII, árabes, com comércio de ouro, escravos e marfim. Contactos com persas, indianos, indonésios e chineses. Quíloa,  com o monopólio do comércio do ouro do Zimbabwé, atinge o apogeu no S. XIII. Em 1500, os port. Aí chegaram e em pouco tempo  fizeram dela a primeira cidade oriental a pagar tributo  ao rei D. Manuel. No séc. XVIII, os árabes dominavam todo o litoral e Quíloa  tornava-se no s.XIX o maior centro negreiro da África oriental. O interior ia estabelecendo tratados que colocavam todo o território sob domíno alemão.
 Togo – O território foi explorado a partir do século XV, primeiro por portugueses depois por dinamarqueses, que aí traficaram escravos. Só no séc. XIX, substituiu-se a exploração escravocrata por produção de óleo de palma, por franceses, alemães e ingleses. Em 1884, um negociante alemão estabelece um contrato e o território é declarado protectorado alemão e recebe o nome de Togoville, de um povoado na Alemanha.
Tunísia – De Tunes, actual capital e antiga cidade-estado muito poderosa e sucessora de Cartago, a cidade fundada pela rainha Elisa, a Dido da Eneida.


Uganda – De Buganda, o grupo étnico dominante. 
Zâmbia – Do Rio Zambeze, a Sul.
Zimbabué (Zimbabwé)– Antigo império comercial, remontando à Idade do Ferro. Casas de Pedra, na língua Xona(). Nos séc. XIV-XV, apogeu do império do Monomotapa, assente na extracção e comércio de ouro. Chegada dos portugueses no séc. XVI. Colónia britânica em 1924, a partir do protectorado  iniciado c. 1880 por Cecil Rhodes. A partir dos anos 50, primeiras formações políticas locais.  Indep.: em 1964.



BIBLIOGRAFIA
(= à da Tese defendida em 2001, www.up.pt/repositorio_digital. Ver secções  História, Linguística)


Redigido entre 1995 e 2007.