DEVO FORWARD.AR ESTE MAIL?
A era digital traz-nos uma imensidade de mensagens. Quantidade de informação nunca antes imaginada, nem mesmo imaginável.
Quantas mensagens destes emails nos interessam? Quantos emails mesmo não caem no domínio de inoportunos, indesejáveis, impertinentes, que engarrafam o net-trânsito, são contraproducentes à info-inclusão?
Uma mensagem tem um destinatário, uma finalidade, um contexto, e deve pesar factores como o momento, o espaço, a inter-relação entre o emissor e o receptor...
Muitas vezes temos mensagens de gente conhecida.
Outras de totais desconhecidos, acobertados ainda sob nomes falsos -- que não são os heterónimos de um Pessoa, nem nada assim criativo. Nem mesmo quando denunciamos que se trata de spams, isso nos põe a salvo dessa invasão.
Mesmo as de gente conhecida nem sempre nos interessam. Porque não? Estão neste caso as mensagens em massa - as bulk. Os nossos amigos, conhecidos, colegas, amigos, colegas de outros-- que os receberam e foram induzidos a retransmitir.
Obedientes, num mundo que nos faz cada vez mais querer ser inclusivos, respondemos reflexivamente mas não reflectidamente. Tal como na experiência de Pavlov.
Vamos pensar: esta mensagem interessa-me mesmo? Deveria eu tê-a recebido? Devo retransmiti-la?
(2009-10)
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