Neste dia da Mulher Africana:
Redigido entre 1995 e 2007.
SUBSÍDIOS PARA UMA TOPONOMÁSTICA AFRICANA
Dos nomes
geográficos e sua relação com a linguística
A definição
de um corpus para uma toponomástica africana começa por algumas decisões
concernentes às áreas disciplinares que terão de ser examinadas. Assim, além de
decisões relativas a uma escolha de entre as várias disciplinas (como é a África
percepcionada pelos africanos, tal como se manifestará na oratura, a rica e
ainda incipientemente estudada tradição oral) que nos podem apontar caminhos
para uma interpretação da toponímia deste continente avulta decerto uma
reflexão sobre as componentes da área linguística, como a Etimologia e a
Semântica. Aqui, aliás, ultrapassam-se questões relativas às estruturas
propriamente ditas (embora não as descartemos de todo).
Podemos começar por apontar que linguisticamente, de
facto, estamos perante uma realidade de Jano. Primeiro, a diversidade
linguística, com cerca de mil línguas, excluídos os dialectos: depois da
América pré-colombiana, a África é o continente mais poliglota, embora apenas poucas dezenas
dessas línguas tenham mais de um milhão de falantes. Uma diversidade
correspondente ainda a uma distribuição de espaços bastante ampla, isto se
apenas nos ativermos ao critério “línguas”, descurando assim a sua filiação a
uma das sete famílias de línguas cientificamente definidas. Perante mapa tão
retalhado não é de admirar que o continente apresente tantas línguas veiculares
– o suaíli, a oriente, o haussa a ocidente, o lingala e quicongo/kikongo na RD
Congo, o fanagalo nas minas sul-africanas, o amárico na Etiópia, o árabe na
África do Norte. Também a influência dos conquistadores e suas línguas (árabes
a partir do século sétimo, os europeus desde o século Quinze...)
E,
central a tudo isto, está o facto de a maior parte das línguas africanas
serem ágrafas e por isso se desconhecer uma boa parte das designações que foram
tendo ao longo do tempo, sítios e lugares. É, portanto, uma designação
estranha que muitas vezes prevalece, dada por um geógrafo ou viajante movido por
várias coisas, desde a curiosidade turística (passe o anacronismo) à expedição
em busca de novos territórios e fontes de riqueza, ou mesmo o exilado político
em degredo ou o criminoso em fuga. Assim, relatos em língua arábica, em grego –
comummente organizados na literatura como descrições de geógrafos árabes,
gregos – dão conta de lugares...
É neste
contexto que se verifica uma etimologia variada para os nomes dos países
africanos. A começar pela designação do continente:
África - A designação África procede
do grego aphrike ("sem frio") e foi primeiro aplicada ao Norte
de África. À medida porém que a Europa foi descobrindo a sua extensão, o nome
aplicou-se a todo o continente. A riqueza proverbial da África é o topos preferido nas primeiras descrições
dos historiadores e geógrafos gregos e romanos e não é desmentida pelos
inventários do império romano. Estes dão conta das quantidades extraordinárias
de produtos agrícolas produzidos nos vastos domínios de proprietários romanos,
sendo o imperador o maior dos latifundiários. Mas há mais, muito mais: pedras
preciosas, mármores, tintas, essências, madeiras, animais e plantas exóticas.
Produtos em bruto sobretudo, mas a arte em madeira e metais, a azulejaria
decerto trazida por árabes também existe.
Uma nota
para os (17) Sahelianos: Benim, Burkina-Faso, Cabo Verde, Camarões,
Chade, Congo Brazzaville, Gabão, Gana, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Mali,
Mauritânia, Nigéria, Níger, Senegal, Sudão
e Togo.
Argélia – O país recebeu o nome da sua
capital Argel (em Árabe, ا- Al-Jazair ("A Ilha"), em referência às
ilhotas que outrora havia ao longo da baía desta cidade.
Angola –De Ngola, título do rei dos
Quimbundos, povo que habitava um território hoje partilhado por três países
- Angola, RDCongo e RPCongo. Em 1482, quando o marinheiro português
Diogo Cão aportou na embocadura do Rio Congo, toda a região era administrada
por dois reinos distintos: ao Norte o Bacongo e a oeste e centro o Quimbundo,
também designado Ndongo. O soberano destes era o Ngola, e foi a partir desse
título quimbundo que toda a região viria a ser nomeada Angola, incluindo três
reinos - Angola, Benguela e Congo.
Benim - (Antiga Daomé). O nome vem do
antigo reino nigeriano do Benim. O nome que teve do séc XVI, data da sua
fundação pelos descendentes do fundador de Ifé, até à independência, em
30.11.1975, era Daomé, (pronunciado na língua ---Dan Ho Me "no ventre de
Dan"). Este antigo reino situava-se a sul da actual República do Benim.
Botswana – Nome do grupo étnico
predominante, os Tswana. Antiga Terra dos Bechuana. Bechauna é outra pronúncia
para Botswana.
Burkina-Faso – Na língua Mossi significa
"Terra dos Homens Incorruptíveis", nome que tem desde 1984 quando
substituiu o de Alto Volta, este que era uma referência à sua localização
geográfica relativamente ao rio Volta. Burkinabé.
Burundi – De Rundi, a língua falada em todo
o território.
Camarões (Cameroon/Cameroun) – Do nome que
os portugueses, aí chegados em 1471, deram ao actual rio Wuri, por terem visto
aí muitos destes crustáceos. Camaronês.
Cabo Verde (Cape Verde/Cap-Vert) – Da
designação dada por Dinis Dias, em 1444, ao ponto mais ocidental de África,
originou-se o nome do país-arquipélago.
Centro-Africana,
República –
Chade – Do nome do lago, na sua fronteira
sudoeste com a Nigéria.
Comores (ou "Comoros") – O nome
deriva do árabe kamar or kumr, “lua”, e foi primeiro dado a Madagáscar, antes
de o ser ao arquipélago a noroeste. As quatro ilhas principais foram
islamizadas no século XII e cada uma foi, desde então, um emirado autónomo, conhecido
dos navegadores portugueses – que lhe chamaram o Comoro –desde inícios da era
de Quinhentos. A autonomia manter-se-ia até à ocupação pelos colonizadores
franceses, no século XIX, e só voltaria a ser plenamente reconquistada com a
proclamação da independência do Estado das Comores, um dia depois da de Cabo
Verde.
Congo, RP – Do reino do Congo, do
século XV, delimitado pelas duas margens do rio Congo, e que compreendia as
actuais RP Congo, RD Congo, Angola e Zâmbia. Em 1482 quando o marinheiro
português Diogo Cão aportou na embocadura do Rio Congo[3] toda a região era
administrada por dois reinos distintos: ao Norte o Bacongo e a oeste e centro o
Quimbundo, também designado Ndongo. O soberano destes era o Ngola, e foi a
partir desse título quimbundo que toda a região viria a ser nomeada Angola,
incluindo três reinos - Angola, Benguela e Congo. Línguas Nac: lingala
50%, monokutuba 30%, lari 15% - todas bantu. Só cinco séculos
depois, os Europeus se fixaram no território, com a Conferência de Berlim de
1885 a reconhecer o protectorado francês iniciado por Savorgnan de Brazza, em
1880 ao assinar um tratado com Makoko, o rei dos Bateke. Em 1908 fez parte da
África Equatorial Francesa
Congo, RD
– ex-Zaire, este o nome tradicional do Rio Congo.
Costa de
Marfim /Côte d'Ivoire /Ivory
Coast – As primeiras refªs são da 2ª metade do século XV por negociantes
europeus atraídos pela abundância de presas de marfim. E seria este produto a
dar o nome ao território. Diula, mandé, baoulé.
Djibouti - (Antigo Território dos Afars e
Issas). Do nome do porto da sua capital.
Egipto - Do g. aigípan “Pã com pés de
cabra”, sobrenome do deus romano Silvano, designava os habitantes de África,
meio homens meio bodes. O actual território é, em termos geográficos, o
descendente directo do Antigo Egipto.
Eritreia – Da expressão latina Mare
Erythraeum, "Mar Vermelho", com que os italianos nomearam as suas
colónias no Mediterrâneo, a partir de uma refª clássica, a da Eritreia, uma das
doze cidades da Liga Jónica, depois Liga Délica. Possivelmente,não será de
descurar umalenda relatada emPlínio segundo a qual as suas águas faziam crescer
os cabelos, mas... no corpo. Depois, Eritreia, nome que o país adoptou
aquando da independência face à Etiópia.
Etiópia – Os antigos gregos deram-lhe este
nome que significa "faces queimadas". O nome original era Abissínia.
Gabão – Quando os portugueses aí chegaram
em 1471, acharam que havia uma semelhança entre a forma do estuário do Rio Como
e a do “gabão”, casaco de mangas e capuz, cuja forma se assemelhava ao do
Estuário do Rio Como.
Gâmbia – Do nome do rio que atravessa o
país. Quando os portugueses aí chegaram em 1446, sob o comando de Nuno Tristão,
ou de Estevão Afonso com oito caravelas, dominava na região o rei dos mandingas
e a acolhida foi hostil. Só dez anos mais tarde Diogo Gomes subiria o rio até
400 km da foz, estabelecendo relações comerciais.
Gana – Do nome do
antigo reino, fundado antes de 500. As primeiras descrições são de Al-Bakri e
Al-Idrisi, c.1067 e 1154, respectiva/. Referem que o império está no auge do
seu poder, devido ao seu ouro. Aliás, na 1ª referência ao Gana, de 772,
Al-Fazari, um astrónomo, chama-lhe “Terra do Ouro”. Pelo mesmo diapasão
afinou um século mais tarde Al-Masudi, assim como o seu contemporâneo
Al-Hamadhani, que algo hiperbolicamente escreveu que aí o ouro crescia como as
plantas na areia, como cenouras e arrancado ao entardecer. Ibn Hawkal descreveu
o soberano do Gana como o rei mais rico entre os reis em toda a face da terra.
Riqueza que lhe viera em parte por herança desde tempos remotos acumulada.
Relato idêntico ao de Al-Bakri, que acrescentara que ao rei eram reservadas as
pedras de ouro e ao povo o ouro em pó e que até os cães reais, que faziam a
guarda ao soberano, tinham coleiras de prata e ouro. Al-Idrisi escreveu que o
rei possuía uma pedra de ouro, toda natural, que pesava trinta libras.
Acrescentou que a pedra fora furada para que se prendesse nela o cavalo de Sua
Majestade. Tão importante como o comércio do ouro era o do sal, extraído em
Taghaza, no Saara, que valia o seu peso em ouro. Também havia exportação de
escravos.
O comércio
que tinha como principal promotor e intermediário o Gana era tão importante que
Ibn Hawkal relata ter visto em Sijilmasa, entreposto desse comércio entre o
norte (Egipto e Norte de África) e o sul (controlado pelo rei do Gana), um
comerciante passar a outro um cheque de 42 mil dinares (100 mil libras em
1966). (Bohaen, A. Adu. Topics in West African History)
Guiné
(Guinea/Guinée) - Do
berbere aguinaw, ou gnawa ("homem negro"), com que os Berberes
(Nómadas do Saara) descreveram a África Ocidental.
Guiné-Bissau – São, além do crioulo, 25 as línguas
de duas famílias, a Oeste-Atlântica e a Mandê, estas duas das sete subfamílias
da Família Níger-Congo. E o apodo de “étnicas” que em geral as acompanha, é
em termos de ciência linguística
irrelevante.
Guiné Equatorial - Guiné-Conacri (Conakry)
(Fica para logo!)
Lesoto (Lesotho) – Do nome étnico
Soto, a etnia dominante. Antiga Basutolândia.
Libéria - Do latim liber, o nome
geográfico constitui uma referência ao regresso dos escravos libertos dos EUA
que fundaram a actual República da Libéria.
Líbia
(Libya)
- Em 1934, a Itália adoptou o nome que os Gregos deram ao Norte de
África, excepto Egipto. A nova colónia compreendia as Províncias de
Cirenaica, Tripolitânia e de Fezzan.
Madagáscar – Nome de origem incerta.
Atribui-se a Marco Polo (que nunca aí esteve) a sua confusão com Mogadíscio,
actual Somália. A ilha começou por ser referida ora como Madeigascar ora como
Mogelasio. Madagascar cerca do S. XVI. Pode ser uma referência local,
"Terra dos Malgaxes", designação deste etnónimo e também da língua
local, aliás uma língua não-africana, segundo Greenberg que a classifica no
grupo das malaio-polinésias. Outra versão é que os Reis Malgaxes se referiam à
ilha como "Izao will rehetra izao " ou " Izao tontolo izao ("toda
essta terra").
Malauí /
Malawi – Deriva de
Marawi – Uma confederação de estados outrora existentes na área hoje ocupada
pelo Malauí.
Mali – A partir do nome do antigo reino
do Mali.
Maurícias /
Maurício - Em honra
do príncipe Maurício de Nassau, os exploradores holandeses deram à ilha o nome
de Mauritius. Os franceses dominaram-na a partir de 1715 e chamaram-lhe
Ile de France. Em 1810, a ilha foi invadida por ingleses que lhe deram o
primeiro nome, com estas duas formas em português.
Mauritânia
(Mauritania) – Das descrições
espanholas que referiam a terra dos Mouros, o etnónimo para os governantes
árabes do Sul da Península Ibérica. Mas a história do nome recua até ao antigo
Reino Berbere.
Mayotte – Na sua maioria o povo é Moare, de
origem malgaxe. Mayotte chamava-se o seu primeiro governador francês. Note-se
que Maore ou Mahore (Comoranos) descreve as terras deste grupo étnico, os Moares.
Marrocos – O descendente directo do Antigo
Marrocos.
Moçambique – Nome em honra de Mouzinho de
Albuquerque, o português que no séc. XIX dominou as rebeliões nacionalistas e
abriu caminho ao controlo português sobre o território.
Namíbia – Do deserto do Namibe, ao longo da
costa. Namibe, na língua nama significa "sítio onde nada
existe".
Níger e Nigeria - Do latim niger,
“negro”.
Quénia
(Kenya) – Da
montanha do mesmo nome, do Kikuyu Kirinyaga, ou Kere-Nyaga
("Montanha da Brancura").
Reunião – Departamento ultramarino francês,
as ilhas têm esse nome desde 1848 depois de várias mudanças de nome e da ocupação
temporária por ingleses.
Ruanda
(Rwanda) – Da língua
nacional, Ruanda (ou Kinyarwanda).
Saara
Ocidental (SADR)
–Outra designação: República Democrática do Sarauí Árabe. Esta provém do nome
do grupo étnico dominante, os árabes sarauís.
Saara Ocidental (SADR) –Outra desingação:
República Democrática do Sarauí Árabe. Este provém do nome do grupo étnico
dominante, os árabes sarauís.
São Tomé e
Príncipe –
Descoberta em 1471, pelos pilotos Pêro Escobar e João de Santarém ao serviço de
Fernão Gomes, a 21 de Dezembro, dia de S. Tomé. A segunda ilha, porque
descoberta a 17 de Janeiro e seguindo o método de atribuir aos santos
festejados no calendário as novas terras descobertas, foi-lhe dado o nome de
Santo Antão, depois Santo Antóno, e finalmente Santo Antóno do Príncipe – por
ser o príncipe, futuro João II, o usufrutuário da cana-de-açúcar (aí
introduzida pelo seu donatário António Carneiro).
Senegal – Do Rio Senegal (Há quem diga que
deriva do wolof "sunu gaal", significando "nosso barco", a
resposta que os pescadores Lebus teriam dado à pergunta sobre o nome daquilo
que apontaram os primeiros europeus aí aportados.)
Serra Leoa –Quando o navegador português Pedro
de Sintra aí aportou em 1462, a forma das montanhas sugeriu-lhe o nome. Um
século depois, os ingleses anglicizaram-no para 'Sierra Leoa'; no
S.XVII era em inglês 'Sierra Leona', e cerca de 1787, sob domínio britânico
“Sierra Leone”.
Seychelles - Em 1756, as ilhas tornaram-se a
colónia francesa de Séchelles, do nome de Moreau de Séchelles, Ministro das
Finanças sob Luís XV. Durante o S. XIX, sob domínio britânico o nome foi
anglicizado em Seychelles.
Somália –Do povo, os Somalis, o grupo
étnico dominante, aí chegado antes do séc. VIII, depois de comerciantes
iranianos e árabes aí introduzirem o Islão. Estes pr seu turno encontraram-no
povoado, desde tempos remotos. Migrações sucessivas de negros e árabes
até ao século XVI.
Suazilândia
(Swaziland) – Do inglês
“a Terra dos suázis”, o povo que forma 97% da população e aí estabelecido desde
o séc. XVIII.
Sudão – Da expressão árabe bilad
as-sudan, "terra dos negros", usada por árabes para escrever a
actual África subsaariana (ie, excepto Marrocos, Tunísia, Líbia, Argélia e
Egipto). (ie, excepto Marrocos, Tunísia, Líbia, Argélia e Egipto).
Herdeiro dos antigos reinos de Napata, séc. VIII a.C., e de Meróe, séc. IV a.C.
Tanzânia – Aglutinação de dois nomes, o da
continental Tanganhica o das ilhas de Zânzibar. Aglutinação de dois
nomes, o do Tanganhica, continental, e o das ilhas de Zânzibar, territórios
unidos em 1964 (3 anos depois da independência do Tanganhica), mas
conservando a sua autonomia. Das 1ªs regiões habitadas, há c.
2 milhões anos. Bosquímanos. Bantos, no princípio da era cristã. S. VII,
árabes, com comércio de ouro, escravos e marfim. Contactos com persas,
indianos, indonésios e chineses. Quíloa, com o monopólio do comércio do
ouro do Zimbabwé, atinge o apogeu no S. XIII. Em 1500, os port. Aí chegaram e
em pouco tempo fizeram dela a primeira cidade oriental a pagar tributo
ao rei D. Manuel. No séc. XVIII, os árabes dominavam todo o litoral e
Quíloa tornava-se no s.XIX o maior centro negreiro da África oriental. O
interior ia estabelecendo tratados que colocavam todo o território sob domíno
alemão.
Togo – O território foi explorado a
partir do século XV, primeiro por portugueses depois por dinamarqueses, que aí
traficaram escravos. Só no séc. XIX, substituiu-se a exploração escravocrata
por produção de óleo de palma, por franceses, alemães e ingleses. Em 1884, um
negociante alemão estabelece um contrato e o território é declarado
protectorado alemão e recebe o nome de Togoville, de um povoado na Alemanha.
Tunísia – De Tunes, actual capital e antiga
cidade-estado muito poderosa e sucessora de Cartago, a cidade fundada pela
rainha Elisa, a Dido da Eneida.
Uganda – De Buganda, o grupo étnico
dominante.
Zâmbia – Do Rio Zambeze, a Sul.
Zimbabué (Zimbabwé)– Antigo império
comercial, remontando à Idade do Ferro. Casas de Pedra, na língua Xona(). Nos
séc. XIV-XV, apogeu do império do Monomotapa, assente na extracção e comércio
de ouro. Chegada dos portugueses no séc. XVI. Colónia britânica em 1924, a
partir do protectorado iniciado c. 1880 por Cecil Rhodes. A partir dos
anos 50, primeiras formações políticas locais. Indep.: em
1964.
BIBLIOGRAFIA
(= à da Tese
defendida em 2001, www.up.pt/repositorio_digital.
Ver secções História, Linguística)
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